Passaram três anos. Ou terão sido quatro?!?
É bom sinal ter perdido o tempo ao tempo da última vez que me abraçaste...
Não esperava voltar a ver-te…Não ali, não naquele sítio nem naquela noite em que me sentia protegido e quente apesar do vento vindo da fortaleza.
No passado pensei algumas vezes como me sentiria quando o futuro se tornasse presente e o teu olhar me voltasse a desafiar…
É bom sinal ter perdido o tempo ao tempo da última vez que me abraçaste...
Não esperava voltar a ver-te…Não ali, não naquele sítio nem naquela noite em que me sentia protegido e quente apesar do vento vindo da fortaleza.
No passado pensei algumas vezes como me sentiria quando o futuro se tornasse presente e o teu olhar me voltasse a desafiar…
O tempo passou, perdi-te, perdemo-nos, esqueci-te, esqueceste-me mas o mesmo tempo relembrou-me (numa fracção de segundo temperada a cevada) de todos os brilhos cúmplices que partilhámos.
Confirmei, sem surpresa, que tornaste a noite fria. Naqueles 5 minutos de monólogo musculado a musica parecia ir perdendo instrumentos e volume. Senti-me bem ao sentir o frio a entrar!
Confirmei, sem surpresa, que tornaste a noite fria. Naqueles 5 minutos de monólogo musculado a musica parecia ir perdendo instrumentos e volume. Senti-me bem ao sentir o frio a entrar!
Ouvi-te falar do teu dia-a-dia, dos teus projectos futuros, da tua vida saudável, da próxima viagem e da última, da casa de Lisboa e da perfeição que estás quase a atingir …
Tive um gosto especial em alimentar esse monólogo com perguntas que te fariam brilhar e inflamar o peito de confiança.
Deixei-te falar e falar, enquanto uma picada de riso irónico crescia em mim.
Como continuas altiva e com cara de anjo mau!!
Não me revejo na tua expressão e já esqueci o teu sorriso. Não pertenco a esse mundo.
O teu olhar já não me desafia...
Não me “obrigaste” a falar de mim uma única vez. Agradeci interiormente, com a picada de riso irónico em crescente… Tornaste tudo mais fácil. Não ias conseguir não me interromper para mostrares que já fizeste, já vistes, já leste, já viveste…
Não me “obrigaste” a falar de mim uma única vez. Agradeci interiormente, com a picada de riso irónico em crescente… Tornaste tudo mais fácil. Não ias conseguir não me interromper para mostrares que já fizeste, já vistes, já leste, já viveste…
Está frio...
Um beijo, só um beijo na face direita, e bom concerto miúda!
Vemo-nos por aí... - disse ela.
Por aí... - respondo pausadamente.
Saúde e Sorte como diz o ceguinho do metro!
Todo o calor que me deste, todas as cores que me mostraste estão guardadas numa gaveta bonita, pessoal e intransmissível. A chave guardou-a o tempo e não fiz nenhuma cópia…
Agora há uma noite para curtir, uma estrada aberta para trilhar e só quero voltar ao meu mundo em que as pessoas não ultrapassam pela direita.
Siga!!!
Siga!!!
2 comentários:
gostei de ler. já me aconteceu algo bastante parecido.. gostei de ler.
Yan
Boa viagem...:) boas experiências, bons momentos. Oxala! Passei o mesmo, mas .... enquanto houver estrada para andar....:)Até breve...Beijo de Luz
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