Fiquei de boca aberta quando li esta noticia no jornal diário de Noticias de 6 de Jan.. Depois do espanto, e à medida que ía avançando na leitura, o espanto deu lugar a um grande sorriso.
Suspeito e acredito que a Tvi e o jornal 24Horas tenham dado destaque à noticia, com o habitual relevo sensacionalista, mas confesso que me passou completamente ao lado...
Até porque evito o telejornal conduzido pela boca insuflada da personagem Manuela Moura Guedes e só folheio o 24horas (esse jornal de referência) quando me desloco ao café Casaca para comer uma tosta mista (sem manteiga, por favor) em pão alentejano. Coisa que ainda não fiz esta semana... (Sr. Silva: este fim de semana, sem falta, passo aí...)
Já não achava possível estas coisas acontecerem, muito menos na Alemanha de Angela Merkel.
Passo a transcrever a noticia publicada há 2 dias atrás que relata esta deliciosa aventura, um autêntico batido de inocência, loucura, amor, coragem, clarividência (deve tar um frio do caraças na Alemanha...):
< "A ideia era romântica: duas crianças perdidamente apaixonadas fugiram na noite de Ano Novo para se casarem num sítio ao sol... em África.
Oriundos de famílias monoparentais (o pai do menino é divorciado e vive com a mãe das duas meninas), Mika, de seis anos, e Anna-Lenna, de sete, "amavam-se muito e decidiram casar-se em África, onde há muito sol, levando consigo, para servir como testemunha, a pequena irmã de Anna-Lenna, Anna-Bell, uma menina de cinco anos", revelou o porta voz da polícia federal alemã.
Na manhã do dia de Ano Novo, os três fizeram as malas, em que não faltavam sequer os óculos de sol, alguma roupa de praia e provisões para aguentar a viagem para o seu périplo por terras africanas.
Depois deixaram a casa dos pais em Langenhagen, nos arredores de Hanôver (cidade do Norte da Alemanha) enquanto os seus pais ainda dormiam e foram tocar à campainha de um amigo que não respondeu.
As três crianças percorreram um quilómetro pela cidade até apanharem o eléctrico que os levou, num percurso com mais de três quilómetros, até à estação central de Hanôver. Dali esperavam apanhar o comboio para o aeroporto, explicou o porta voz.
Sozinhas no cais de embarque, as três crianças chamaram a atenção do pessoal dos caminhos de ferro, que avisou a polícia.
Dois agentes conseguiram convencê-los que sem dinheiro nem bilhetes de avião eles nunca conseguiriam chegar a África.
Para os reconfortar, levaram-nos numa visita guiada ao posto da polícia na estação.
Os três ficaram "particularmente impressionados com a sala de interrogatório". E não tardou até que os pais os viessem buscar. ">
Foto dos "artistas", enquanto aguardavam pela chegada dos Pais
2 comentários:
Um belo sorriso para começar bem o ano novo!
que amorosos =)
xi e que saudades das tostas do casaca, enoooooormes hehe
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