TV ON THE RADIO – “Wolf like me” LADYTRON – “Destroy everything you touch” MAGIC NUMBERS – “This is a song” THE POLICE – “So lonely” PAVEMENT – “Here” LCD SOUNDSYSTEM – “All my friends” PALMA´S GANG – “Picado pelas abelhas” I´M FROM BARCELONA – “W´re from Barcelona” J. MASCIS – “Keeblin” LINDSTROM – “I feel space” BAJOFONDO TANGO CLUB – “Perfume”
P.S - Esta tem andado em repeat no meu pópó nos ultimos dias (patrocinio Pintos:) ).
Pena que o video não tenha a excelente introdução, estilo aquecimento progressivo, de 1min 19 segs que o Cd contempla. Mesmo assim tá lá;)
Coma - Estado em que o paciente perde completa ou parcialmente a consciência, não tem reacções nervosas, ou reage pouco ao estímulo externo. Os comas mais profundos, que podem durar anos, são causados pela escassez ou inexistência de oxigenação do cérebro, gerando lesões irreversíveis. Uma pessoa sem oxigénio perderá os sentidos em trinta segundos e entrará em coma depois de um minuto. A morte cerebral designa a perda definitiva e irreversível das funções cerebrais relacionadas com a existência consciente. Nesta situação o corpo poderá continuar “vivo” com as funções vitais assistidas por máquinas. Sendo estas desligadas, ocorrerá a morte sistémica por falência dos órgãos vitais.
Não pensei que me pudesse acontecer num festival… Num festival quase sempre se privilegia a quantidade artística, a variedade de sons, a oferta de ambientes, a cervejola e a bifana enquanto se olha para a menina da Optimus… Os momentos “especiais” no palco são raros e passam quase sempre para um plano mais lúdico que magico. Mas aconteceu e bateu forte! É sempre difícil arrumar na memória e na escala arco-iris os que consideramos os melhores concertos das nossas vidas… Felizmente tenho alguns, cada um com o seu brilho e vibrações inesquecíveis… Cada um unico à sua maneira, num determinado momento à minha maneira.
A verdade é que há muito tempo não assistia a um concerto que me deixasse neste estado de euforia, transe, total devoção… Foi forte! Foi muito especial…Tá no pódio! Já foi há quase uma semana mas depois daquela noite os sentidos continuam em alta… Os 10 membros dos Arcade Fire foram responsáveis por uma noite épica. A entrega e a troca de energia contagiante, entre o grupo de Montreal e o publico, foram mútuas e partilhadas como se não existisse amanhã. Não consigo identificar pontos altos no concerto… Foi simplesmente brutal do início ao fim… Cerca de 20 mil pessoas numa pura celebração colectiva… Naquela hora e meia perdi o número de vezes que, terminada uma música, o publico tenha continuado a entoar em coro a melodia por largos largos segundos…
Se nos dois álbuns já é marcante a força dos coros de igreja e a vibração grandiosa das melodias, ao vivo eles conseguem ganhar uma dimensão ainda mais catalizadora… Ao ponto de, no final do concerto, no meio de suspiros e trocas (de voz rouca) de impressões, alguem ter dito que chorou a meio…
Terminaram com o wake up…A minha musica preferida… Terminaram em grande!! Com uma chuva miudinha a abençoar os corpos suados e a dar um toque cinematográfico à coisa, o enorme órgão de igreja no palco a adensar a melodia e um exército de peregrinos a aplaudir apoteoticamente o final da noite, senti-me especial e privilegiado por ter vivido aquele momento…