domingo, março 25, 2012

Colado a este som


Agradável surpresa de 2012...

LPCR

Naquele dia, naquele encontro combinado sob pretextos menores, o seu mundo parou durante alguns segundos...
Assim que se sentaram e ele se viu frente a frente com os grandes olhos pretos, tudo parou...
Parecia um filme...
Nada interessava, só aquele momento tão simples e tão belo. Pelo menos aos olhos dele, enquanto lhe admirava o olhar vivo e tranquilo.
O resto pouco interessava... Aquele momento foi dele.

quinta-feira, março 22, 2012

FiLhO dA pUtA dE dIa De MeRdA!!!
Pronto, tá dito.
Já me sinto um pouco melhor...

terça-feira, março 13, 2012

O remorso de Baltazar Serapião

Descobri a escrita de Valter Hugo Mãe por completo mero acaso....
Folheava o Ípsilon, suplemento do publico, como sempre faço religiosamente às 6ª feiras.
Ponho umas palas laterais e foco a minha atenção na musica, cinema e agenda do fim de semana. Só!
Mas nesta 6ªf dia 7 de Setembro de 2007 li umas entrelinhas dumas linhas duma crónica dum gajo qualquer.
O gajo qualquer era/é o escritor multifacetado (agora sei que o é...) Valter Hugo Mãe e as linhas pertenciam ao um texto intitulado "O fim do verão é feito disto": 

http://www.enquantohouverventosemares.blogspot.com/2007/09/o-fim-do-vero-feito-disto.html

Na altura o texto agarrou-me forte... Cada linha parecia ter saído do meu imaginário. 
Acho que muitas vezes é esse o poder (chamado talento...) dos escritores que nos fidelizam os sentimentos em determinadas linhas, textos... Quase sem querer, quase sem esforço.

Na altura investiguei quem era este gajo... 
Descobri o blog dele (do gajo...), enviei-lhe uma mensagem a felicitar-lhe pela qualidade do texto. Amavelmente respondeu-me... 

Nos entretantos ganhou inúmeros prémios por livros que foi editando.
O pontapé bem sucedido de arranque para um reconhecimento mais abrangente foi o livro "O remorso de Baltazar Serapião". Ganhou o prémio José Saramago 2007.

Na altura Saramago classificou-o (ao livro) desta maneira:

"este livro é um tsunami, não no sentido destrutivo, mas da força. 
Foi a primeira imagem que me veio à cabeça quando o li... (....)
Quando foi publicado? E os sismógrafos não deram por nada? 
Oh que terra insensível: este livro é uma revolução. 
Tem de ser lido, porque traz muito de novo e fertilizará a literatura."


Estou neste momento a terminá-lo... 
Estou colado a este livro há dias. De forma ininterrupta.
É uma escrita diferente... 
Agarra, é crua e dura (cruel mesmo...O universo medieval do livro impõe-o) mas ao mesmo tempo é uma escrita leve, que alimenta e surpreende no andamento quase musical.
Entramos na cabeça das várias personagens, sentimos e somos conduzidos pela rudeza da vida da época. 
Historia fantástica (vem me sempre à memória o filme Mal nascida do João Canijo. Que também adorei.) e escrita genial, na minha opinião... Não consigo definir melhor.
Vou seguir o trilho da escrito do "gajo" (deste gajo...). 
Vou...