Terrence Malick já me tinha conquistado com Thin red line.
The New World foi a rendição...
Repetem-se os planos panorâmicos de rara beleza, os sussurros tocantes da mente humana em voz off, a banda sonora intimista e grandiosa, o desenvolvimento lento que nos acalma a alma…Autentica poesia cinematográfica!
Quando acabei de ver o filme senti os sentidos a levitar e a sensação que podíamos estar mais perto do Paraíso…
...Vontade de acalmar o ritmo e flutuar sem destino…
Será que a força dos sentidos, a grandiosidade simples das emoções, a inocência dos olhares (Q´Orianka Kilcher está perfeita...) num cenário pausado de arrebatadora beleza natural pertence irremediavelmente ao passado? (Quero acreditar que não…)
Depois de sermos tocados pela imensidão da Natureza, é doloroso encarar o resultado do processo de expansão/”evolução”…
O que foi ganho e o que se perdeu pelo caminho?
Terrence, espero pelo hat trick…
Sem comentários:
Enviar um comentário