Desde que fui ver o filme Control, sobre a vida de permanente e desconcertante depressão de Ian Curtis, que esta musica passa em repeat na minha cabeça…
Fiquei agarrado ao filme, às músicas e letras…Ás imagens e à atmosfera envolvente que se vai embrenhando na sala…
Saí meio depressivo do cinema mas mais completo e verdadeiro, duma forma que não consigo valorar.
Fiquei agarrado ao filme, às músicas e letras…Ás imagens e à atmosfera envolvente que se vai embrenhando na sala…
Saí meio depressivo do cinema mas mais completo e verdadeiro, duma forma que não consigo valorar.
Há acções que nos deixam sem capacidade de análise sintética, pura e simplesmente porque há coisas que não se explicam, vivem-se…
Gosto de sair dum filme com esse turbilhão de sentimentos…
No fundo Ian Crutis exponencia, no limite, sensações de dúvida, entrega desmedida, medo de falhar, Paixão Versus Amor (onde começa uma e acaba o outro? Teremos que perceber e dilacerar diariamente o significado das duas palavras para conseguirmos ser verdadeiros e felizes de forma completa?!? Teremos que optar?)…
Exponencia a vontade de viver o momento fugindo à banalidade formatada.
A dificuldade de saber alinhar e lidar com as constantes opções que se têm que fazer no percurso. E com as consequências que daí advêm…
São sentimentos tão dignos como outros quaisquer…
O corpo não conseguiu acompanhar a autoestrada de sentimentos que o levavam ao limite… O corpo acabou com o percurso...
Viveu na fronteira e acabou por ceder, suicidando-se com 23 anos.
Ficaram as letras, as fotografias, as músicas e o relato da vida extrema que levou.
Os icons (ou o que quer que seja que isso signifique) nascem assim.
Já todos nos sentimos um pouco como ele, imagino…. A diferença é que ele arriscou, conduzido por uma enorme depressão que não o deixava abandonar o preto e branco.
Dentro do quadro de limites que construiu foi verdadeiro e fiel à sua “loucura” de não conseguir viver a Vida. Uma vida normal como todos queremos... Como ele, decerto, também queria!
E imortalizou uma atmosfera negra que não termina na felicidade, nem pouco mais ao menos, mas que, ainda assim, assenta num caminho que subverte a lógica e segue o instinto de tentar ser realmente feliz… Á sua maneira…
Afinal não é o que todos tentamos fazer diariamente?
E imortalizou uma atmosfera negra que não termina na felicidade, nem pouco mais ao menos, mas que, ainda assim, assenta num caminho que subverte a lógica e segue o instinto de tentar ser realmente feliz… Á sua maneira…
Afinal não é o que todos tentamos fazer diariamente?