(Como seria o comboio 3ª classe? As casas de banho teriam porta? os bancos seriam mais confortáveis do que aqueles de madeira? Haveria luz? Pouco interessava saber...)
domingo, fevereiro 20, 2011
Nampula-Cuamba
(Como seria o comboio 3ª classe? As casas de banho teriam porta? os bancos seriam mais confortáveis do que aqueles de madeira? Haveria luz? Pouco interessava saber...)
terça-feira, fevereiro 15, 2011
Pangane - Nampula (parte II)
Percorreram o corredor na totalidade e voltaram para as filas da frente onde estávamos sentados.
Enquanto isto acontecia eu tentava convencer o outro policia que não iria ver mais que roupa na minha mochila Freetime mirage 70 castigada das viagens anteriores (uns dias em Moçambique deterioraram-na mais do que 2 Interrails, uma viagem à Croácia e uma incursão pelo Rio Janeiro, Buenos Aires e Uruguai).
Retiveram-nos o passaporte durante meia hora e nos entretantos da palhaçada policial foram identificando mais 3 ou 4 pessoas (2 delas ficaram no posto e não seguiram viagem...).
Sentimos imediatamente um ambiente hostil próprio das estações de grandes cidades.
Para o relax total fomos jantar a um restaurante afamado de Nampula, chamado Almeida Garrett, onde nos deliciamos com umas chamuças, uns bifes e umas jolas estupidamente frescas!
Seriam 8h de comboio para Cuamba, interior bem interior de Moçambique em direcção ao Malawi.
terça-feira, novembro 09, 2010
Pangane - Nampula



Explorarámos a outra parte da aldeia com o filho mais velho como guia... E chegámos esfomeados!
Pouco passava das 4h e era ainda noite cerrada.



terça-feira, julho 06, 2010
Arquipélago das Quirimbas - Pangane
Era altura de colocar as mochilas às costas e deixar para trás os agradaveis recantos do Miti Miwiri, espaço que nos acolheu com conforto e simpatia.


O combinado era pararmos em 3 a 4 sitios bons para snorkeling.... E assim foi!
A 1ª paragem foi num banco de areia.

Iamos passando por algumas ilhas desertas paradisicas, algumas com pequenos Lodges de Luxo com privacidade absoluta (alojamentos tipo palhotas/cabanas com muito conforto e mordomias hollywoodescas) só ao dispor de muito pouco carteiras...



Completámos o passeio completo a pé , fizemos mais uns mergulhos num dos lados da ilha,aproveitamos a maravilhosa paisagem e seguimos viagem...


O objectivo era Pangane e os homens ainda teriam que fazer a viagem de regresso com uma maré diferente e com condições de vento ainda indefinidas.
Aproveitámos bem e só saímos da agua perante a insistência do capitão do barco para seguirmos viagem.
Seguimos,teve que ser, mas não esquecerei a brutalidade de cores e variedade de vida marinha que vi naquele mar...


terça-feira, maio 18, 2010
Ilha das Quirimbas - Ibo

Partiríamos no outro dia, noutro barco (este a motor), para outras paragens e para uma viagem de 4horas de mar, mergulhos e paisagens cristalinas...
Era tempo de descansar, ao som da chuva forte e quente que nos entretantos atingiu a ilha...
sexta-feira, maio 07, 2010
ilha das Quirimbas
Assim que nos viram a rapaziada que pescava aproximou-se, ainda de forma tímida...
Em África (ou pelo menos neste "tipo" de África...) a máquina fotográfica tem um poder transcendental mágico.

Mahomed também gostou de momento e delirava (embora de forma mais contida) com as fotos familiares...Mas cumpriu o seu papel de "chefe" da expedição. Lembrou que o almoço já deveria estar pronto. Tinhamos que ir...
As opções eram muito pouco. Ou peixe assado com arroz ou caril de peixe com arroz....Na casa do pescador atacámos o caril como se não houvesse amanha.
Convidámos Mahomed para partilhar o almoço connosco.

Era difícil perceber como aguentaria tantas horas sem comer, mas era precisamente isso que iria acontecer numa situação "normal"...
Com outra força e disposição, demos uma volta pela ilha... A paisagem era semelhante aquela que já tinhamos visto noutros pontos de Moçambique.
Casas com paredes de cana, pedras, cal queimada e terra e telhados de colmo ou folhas de palmeira, ruas de areia e muita criança a brincar... Ao contrário da Ilha de Ibo, sem ser a igreja deixada pelos portugueses e a escola, não existiam casas ou edificações em tijolo (com na maior parte do País).

Os habitantes vivem essencialmente daquilo que pescam. O que não é consumido na altura é seco para mais tarde... Vimos várias estruturas de madeira para secagem do peixe e do polvo.
O fim da tarde aproximava-se com a mesma velocidade com que o sol nascera. Era tempo de preparar a viagem de regresso a Ibo.
Fomos até ao largo junto à costa onde os pescadores se juntavam para negociar um barco que nos levasse de regresso. A maré já estava bem cheia e o caminho impossível de ser feito a pé.
Coincidimos com a chegada dos barcos tradicionais de pesca e com a descarga e distribuição do peixe pelas famílias dos pescadores.
Mahomed estava a ficar nervoso com o escurecer do dia e com a dificuldade em conseguir, por bom preço e fiabilidade, um barquinho para Ibo.
A maioria dos pescadores olhavam para nós sem grande entusiasmo, olhos vermelhos e baços de um dia de mar e da erva que fumavam para aguentar o dia...
É normal passarem um dia inteiro no mar em que o único alimento é uma bebida tradicional feita de aguardente, leite de coco e água.
Conseguimos finalmente um barco de pesca com dois pescadores e uma vela feita de um retalho de vários plásticos.
Mahomed tinha razão em estar nervoso... Mas seguimos!
terça-feira, março 02, 2010
Ibo - ilha das Quirimbas

Mahomed começou tímido, mais preocupado em manter uma passada ritmada e consistente: Todos os(as) moçambicanos(as) têm uma forma muito sui generis de andar... Parece que se movem sem grande esforço e a uma velocidade reduzida mas têm uma cadência forte o que torna o andar rápido e nada relaxado..., mas depois de "puxarmos" por ele, mostrou-se comunicativo...


sexta-feira, fevereiro 12, 2010
Pemba - Ibo (arquipelago das Quirimbas)
Nada de relevante a declarar... (Para além do bem que soube voltar a beber uma cerveja gelada com um grande amigo de longa data, Gipsy Pijas)
Uns dias de chuva antes da nossa chegada foram suficientes para escurecer o mar de Pemba e nos tirar a vontade de permanecer mais do que um dia por estas bandas.
Eram 4h30 da manhã quando apanhámos o táxi para a estrada à saída de Pemba onde a maioria dos chapas, táxis, carrinhas, camiões, autocarros param...
Apanhámos o ultimo chapa com destino à povoação mais perto do barco que nos levaria para o idílico arquipélago das Quirimbas, também conhecido por as caraíbas de África.
Entrámos/atirámo-nos para o interior do chapa.
Nas traseiras de uma carrinha de caixa aberta tapada por plásticos em cima de uma estrutura de bambo não havia espaço para nada. Literalmente para nada, pensámos...
Entre homens, mulheres, crianças, sacos de milhos e arroz, fruta, madeira e bagagem dos passageiros, conseguimos arranjar uma nesga de espaço para sentar, bem no meio, em cima de sacos de farinha e sem direito a qualquer encosto... Tinha que ser! E foi...
(Se duvidas ainda existissem elas foram dissipadas naquele segundo - Estamos mesmo em África. Não na África do Sul mas África..Quem quer ar condicionado, internet e um cafézinho do starbucks é melhor ficar fora...)
Foram 8 sofridas horas de viagem.
Ninguém se queixava do que quer que fosse, nem os mais velhos nem as crianças... Impressionante a capacidade de sacrifício desta gente, pensava eu enquanto tentava ganhar um pouco de espaço para conseguir pôr o pé esquerdo em cima duma esteira enrolada.
Num calor intenso , e tenso da viagem, chegámos a uma clareira de terra à beira de um canal onde só existiam duas casas/palhotas/cabanas e um enorme emboeiro.
A maré estava vazia e assim nada feito...
Teríamos que esperar mais 2 horas pela subida da maré.
Esperámos, sem alternativa, pela água enquanto um grupo de miúdos nos rodeava com uma curiosidade ávida de novidades... Aos poucos, sem nenhum sinal, começamos a ver mulheres com enormes pesos na cabeça a andarem passada lenta mas ritmada em direcção ao canal.
O barco de pesca de madeira esperava-nos...
Durante 20 minutos o pequeno barco foi enchendo de pessoas e de carga até não se vislumbrar um único centímetro de madeira do barco.
Perguntei, a rir, ao homem do motor se não era peso a mais...
Olhou-me muito calmamente, esboçou um sorriso como que respondendo ao meu riso, e respondeu-me que o barco levava até 8 toneladas de peso... (Pois, pois... - pensei eu...Siga!) Depois de duas horas a navegar entre canais de matagal a lembrar paisagens amazónicas, pequenas ilhotas totalmente preenchidas de verde, chegámos finalmente à ilha do Ibo.
Uma garrafa de água, um pacote de bolachas e 13 horas de viagem depois - IBO...
Só me vinha à cabeça a frase chavão que um guia disse ao Pijas durante a subida do Kilimanjaro. Qualquer coisa como: - "Pain is temporary, glory is eternal!"
Pelo caminho o castanho da água e a pouca visibilidade tornou-nos cépticos quanto à opção tomada de visitar as Quirimbas...Huummm, queremos mais que isto!
Estávamos muito cansados, esfomeados, sujos e com muita vontade de relaxar, dar uns bons mergulhos em águas cristalinas, ver peixinhos e peixões....
Não poderíamos estar mais errados!
Assim que encontramos alojamento, saciámos a fome com 2 mangas docissimas e demos um revigorante mergulho nas águas quentes e transparentes do lado oposto da ilha... Linha!
O paradísiaco arquipélago das Quirimbas, banhado por mares azul turquesa e uma vida marinha riquíssima começava-se a compor aos nossos olhos e a prometer um grande dia seguinte;)
Siga para Bingo!
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
Lx - Maputo - Pemba

A parada estava alta... E o bom tempo acompanhou-nos;)
sábado, janeiro 16, 2010
terça-feira, janeiro 05, 2010
quinta-feira, dezembro 24, 2009
;)
Não há Strokes mas há J.Casablancas
sábado, dezembro 19, 2009
Dá?
sexta-feira, dezembro 18, 2009
Linguagem e imagens opacas
terça-feira, dezembro 15, 2009
Under the December skies
Nos dias que correm os Encontros com asterisco de futuro são difíceis de acontecer.
Talvez seja isso que torna as "Separações" ainda mais difíceis...
sexta-feira, dezembro 11, 2009
Is that Christmas morning creaks? talvez...
domingo, dezembro 06, 2009
Aleixo FM
sexta-feira, novembro 13, 2009
domingo, novembro 08, 2009
O Factor Vara
Dados pessoais:
· Data de nascimento: 27 de Março de 1954
· Naturalidade: Vinhais - Bragança
· Nacionalidade: Portuguesa
· Cargo: Vice-Presidente do Conselho de Administração Executivo
· Início de Funções: 16 de Janeiro de 2008
· Mandato em Curso: 2008/2010
Formação e experiência Académica
Formação:
· 2005 - Licenciatura em Relações Internacionais (UNI)
· 2004 - Pós-Graduação em Gestão Empresarial (ISCTE)
- Site do BCP
Extraordinário... CV de fazer inveja a qualquer gestor de topo, que nunca tenha perdido tempo em tachos e no PS !
Conseguiu tirar uma Pós-graduação ANTES da licenciatura...
Ou a pós-graduação não era pós-graduação ou foi tirada com o mesmo professor da licenciatura, dele e do Eng. Sócrates... e viva o BCP e o seu "bom nome" !!! "
MIGUEL SOUSA TAVARES