segunda-feira, dezembro 29, 2008
domingo, dezembro 28, 2008
Imperdivel
Nanni Moretti no papel de super Pai alimenta com mestria este melodrama centrado na forma como a sua personagem enfrenta o dia-a-dia e as suas prioridades depois da morte da sua mulher, que morreu num acidente doméstico durante a sua ausência e no exacto momento em que ele salvava uma outra mulher de morrer afogada...
Não é um filme realizado por Nanni Moretti mas encaixa no universo dos seus filmes, com a mesma carga emocional e uma leveza de discurso que nos transporta a uma moral condutora... Aconselho, principalmente para aqueles que gostaram do filme O quarto do filho. A não perder;)
Voltei ao King
Quando abro o jornal e o panorama cinéfilo parece-me mediocre, vou ao King...
Alguma coisinha boa há-de estar em exibição por lá.
Assim foi. Depois de jantar arrisquei ver A fronteira do amanhecer.
Philippe Garrel filma com densidade, a preto e branco (excelente fotografia), uma aventura amorosa que se transforma em algo maior que a vida e ganha uma dimensão doentia e obsessiva.
Foi um bom final de noite e uma muito agradavel surpresa!
segunda-feira, dezembro 22, 2008
Clássico
Natal não é Natal para mim se não ouvir, pelo menos uma vez, este dueto do Shane MacGowan (vocalista dos The Pogues) com a Kirsty MacColl.
Ora aqui vai:
Bom Natal para todos!
Volto dia 30;)
Ora aqui vai:
Bom Natal para todos!
Volto dia 30;)
segunda-feira, dezembro 15, 2008
Domingo
sexta-feira, dezembro 12, 2008
The worlds collide, but all that I want is a shady lane
Chuva miudinha, as minhas pernas e o Paco fazem-se à "estrada" para um jogging fim de tarde, fim de semana de trabalho...
A meio da corrida o Ipod dispara Shady Lane dos Pavement, os meus pulmões duplicam de tamanho e começo a correr como um Queniano descalço pronto a bater o recorde do Universo.
A musica chega ao refrão e um mar de recordações, das boas, disparam por entre os pinheiros... Naquele instante começa a aparecer mais luz no longo relvado que me separa da minha casa, do meu frigorifico, do ice-t de limão que sorri à minha espera...
Olho para o Paco, enquanto traulito a melodia. Ele ri-se de uma forma duplamente contente e canta também a parte do refrão...
Anos 90. Nunca me falham;)
quarta-feira, dezembro 10, 2008
"Viver é a minha razão de escrever" - António Alçada Baptista
O escritor António Alçada Baptista faleceu este domingo aos 81 anos.
No dia seguinte a este acontecimento que me deixou tremendamente triste e vazio, as principais capas dos jornais diários tinham em manchete gorda a goleada do Benfica na Madeira.
Enfim! É o País que temos...
Aos 19 anos li, talvez o seu livro de maior sucesso, O Riso de Deus.
Fiquei de imediato agarrado à forma como deambulava pelos temas da religião/Deus, Amor, Intimidade, Sexo, Morte, Existência, Caminho... Sempre com uma verdade e ternura muito própria e genuina.
A sua escrita era diferente...O Alçada conversava com o leitor.
Depois, em modo continuo e ainda embriagado pela descoberta da sua escrita existencial e muito humana, li o livro Tecido de Outono (o seu livro que mais me tocou).
Á medida que me ía entrelaçando no livro senti uma empatia tão grande com aquelas historias e vivências que estive a um pequeno passo de lhe escrever uma carta pessoal onde lhe daria os parabéns pelo talento e sensibilidade e descreveria o enorme significado que o livro teve para mim...
Seguiu-se a leitura dos livros Tia Suzana meu Amor, depois Catarina ou o Sabor da Maçã, Os Nós e os Laços, Meu Amor, A Pesca à Linha, e mais dois ou três livros que agora não recordo o nome...
Tive muita pena de não ter tido a oportunidade de o conhecer pessoal e debater com ele algumas questões que considero fundamentais à existência, à verdadeira existência humana dos afectos e da vivência genuina...
Vertentes que ele dominava tão bem na sua escrita autobiográfica.
Este foi um escritor que não tinha vergonha dos afectos e que apesar de ter tido uma educação religiosa tinha um espirito muito esclarecido e livre onde só cabia o caminho para uma vida melhor baseada na verdade individual lado a lado com o Amor.
Morre o Homem, fica a Obra... E essa recordarei certamente nos próximos tempos e voltarei passados outros e outros!
terça-feira, dezembro 09, 2008
Esta semana, no sitio do costume
Esta semana em cima da mesa de cabeceira tenho:
A cidadela Branca, de Orhan Pamuk - Uma fábula de identidades passada em Istambul do século XVII.
segunda-feira, dezembro 01, 2008
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